A Capes, órgão responsável pelos cursos de pós-graduação stricto sensu no país, está em situação crítica após sofrer bloqueios orçamentários ordenados pelo governo Lula. A presidente da entidade, Mercedes Bustamante, afirmou em audiência na SBPC que a Capes teve um corte de R$ 50 milhões neste ano e um provável déficit de R$ 200 milhões para 2024.
Os cortes afetam o pagamento de bolsas de pesquisa, o fomento a novos cursos e programas, e a retomada de iniciativas como o PNPD e o Pró-Equipamentos. O Foprop, que representa 273 instituições de ensino, manifestou sua consternação com a situação e cobrou uma solução urgente.
A Capes é responsável por avaliar e fomentar mais de 5 mil cursos de mestrado e doutorado no país, além de oferecer bolsas para cerca de 200 mil pesquisadores. Em fevereiro, o governo Lula havia reajustado os valores das bolsas pela primeira vez desde 2013.